Lugano, a cara da raça, raça uruguaia, o jogador da pegada
Sem viagem perdida, sem medo de dar uma entrada
Lugano, um ídolo, mito, por isso chamado de “Dios”
Foi muito triste, em agosto de 2.006 ver o seu Adeus
De lá para cá quase não tivemos ídolos, a exceção do M1to
Em campo testemunhamos um time partido, ferido, perdido
M1to se esforçava, dava o sangue, ia para a batalha
Mas sem qualquer apoio, se arrastava pela estrada
Passaram-se 9 anos e 5 meses, M1to saiu
Fez suas malas, as fechou e partiu
Sabia que alguém continuaria sua luta, carregaria essa cruz
Cruz em três cores e com cinco pontas, chegou uma nova luz
Dieguito Lugano, Luganito, “El Dios”, nosso camisa cinco
Agora acabou a moleza, o SPFC assinou o vínculo
Chegou o ídolo de uma, duas ou três gerações
Agora em campo, não haverão mais opções
Ou os jogadores darão o sangue em campo ou irão sucumbir
Dieguito chegou, vai tirar seu sono, quero ver você dormir
Bem da verdade, Diego nunca foi embora, apenas se distanciou
Mas, ficou de longe aguardando, o chamado do time que o revelou
Demoraram, a Justiça tarda, mas não falha, e no caso não falhou
Enfim, abram-se as cortinas, Diego Lugano retornou
É a volta dos que não foram, jamais
É, rival, acabou a sua paz
Aurelio Mendes – @amon78